Liberdade de Expressão

 

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segunda-feira, maio 17, 2004

 
Um auto-choque petrolífero é melhor que um choque externo?

Diz o António da Grande Loja:

Sem quaisquer demagogias os governos não tem responsabilidades no caso - subida do preço [do petróleo]- mas deviam há muito ter previsto que esta situação poderia acontecer. A dependência do petróleo das economias da OCDE, deveria ter tido uma reacção de aposta nas energias renováveis de uma forma mais efectiva e coerente. Por outro lado nunca ninguém levou a sério o que assinou em Quioto, e assim as dependências das economias dos combustíveis fósseis, em vez de diminuirem, aumentaram.


As energias renováveis são mais caras que o petróleo, pelo o que o António propõe é a substituição de um eventual choque petrolífero futuro por um choque petrolífero auto-imposto antecipado ainda mais grave. Para quê? Que vantagens é que isso tem? De onde vem a omnisciência que permitiria aos governos prever os preços futuros do petróleo? Não é esse o problema que os mercados de futuros pretendem resolver? E porque é que os investidores privados não anteciparam a subida do petróleo e não investiram em energias alternativas?

Comments:
Meu caro, post meu de hoje, à sua consideração

Liberais atípicos

São os que defendem que, se os custos da inovação são superiores aos custos da produção actual com recurso a procedimentos e matérias primas em risco de se esgotarem devemos abdicar de inovar. O que interessa comparar são os custos de produção no futuro.

Deus nos livre, realmente, de pormos alguma pressão sobre o monopólio do petróleo.

E já agora, como é que o João Miranda sabe que "As energias renováveis são mais caras que o petróleo".

Contabilizou isso como? Com ou sem internalização de custos externos? Em relação a qual dos métodos de produção de energias renováveis? Contando com economias de escala ou não? Já agora, gostava de conhecer os números.
 
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