Liberdade de Expressão

 

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sábado, abril 24, 2004

 
Introdução à política científica

1 – Portugal gasta cerca de 0.8% do PIB em investigação científica.

2 – Quase tudo dinheiro público.

3 – O objectivo político é atingir os 3%. Este é o valor aproximado dos EUA e do Japão.

4 – Só que a comparticipação pública nacional não pode crescer muito mais.

5 – O investimento terá que vir do sector privado e da União Europeia.

6 – Para captarem investimentos privados, as instituições de investigação científica terão que produzir patentes, spin offs e conhecimentos comercializáveis.

7 – Para captarem fundos europeus, as instituições de investigação científica terão que se integrar em redes europeias porque a União Europeia só financia projectos transnacionais.

8 – Para pertencer a uma rede europeia, uma instituição terá que ter dimensão, conhecimentos e instalações de qualidade.

9 – E terá que produzir resultados na áreas prioritárias.

10 – E as áreas prioritárias são coisas como medicina, biotecnologia, nanotecnologia e tudo o que se relacionar com a sociedade da informação.

11 – E como o dinheiro é escasso, a Fundação para a Ciência e Tecnologia tem que definir prioridades.

12 – São prioritários todos os grupos de grande dimensão, com ligações a outras instituições estrangeiras, com projectos nas áreas prioritárias, que colaboram com a indústria, que produzem patentes e que lançam spin offs.

13 – Dica: os grupos de história e sociologia não são prioritários, a não ser que consigam captar financiamentos privados ou ganhem projectos europeus.