Liberdade de Expressão

 

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sábado, fevereiro 14, 2004

 
Ética invertida da clonagem


Um embrião é um óvulo fecundado com um código genético próprio. Não é nem uma célula da mãe, nem uma célula do pai. É uma nova célula, um novo ser. Um embrião humano está vivo, e logo é vida humana.

A chamada clonagem terapêutica utiliza embriões humanos como um instrumento para produzir células estaminais, células estas que poderão ser utilizadas para fazer tecidos ou órgãos.

A chamada clonagem reprodutiva consiste em transformar uma célula adulta num "embrião", este "embrião" é em seguida colocado num útero onde crescerá. Acabará por nascer, por crescer, por ser reconhecido e por ser amado (ou não) como qualquer outro ser humano. E será muito parecido com o dador da célula original, mas não tão parecido como um gémeo idêntico com o seu irmão.

Pois, os legisladores parecem estar de acordo num ponto: a clonagem terapêutica é eticamente mais correcta que a clonagem reprodutiva.

Ou seja, é mais ético transformar uma vida humana num rim do que gerar um novo ser humano. É mais ético considerar uma vida humana como um instrumento do que considerar uma vida humana como um fim em si mesma.