Liberdade de Expressão

 

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quarta-feira, dezembro 10, 2003

 
Pode a guerra estimular a economia?

Pode a guerra estimular a economia?:

A verdade é que existe, de facto, uma dependência das economias dos conflitos militares, estes têm um efeito revigorante. Assim o foi após a guerra do Golfo de 1991, levando a economia mundial a um ciclo de prosperidade sem precedentes de cerca de uma década.


Pode o consumo estimular a economia?:

De acordo com o instituto a melhoria do PIB no terceiro trimestre de 2003 face ao mesmo período do ano anterior, teve a ver, fundamentalmente, com o desempenho da procura interna, que recuou apenas dois por cento face ao terceiro trimestre de 2002, contra . Entre Abril e Junho, a quebra da procura interna tinha sido quase o dobro (-3,7 por cento). Decomposto, este indicador mostra que o consumo privado das famílias residentes caiu, em termos homólogos, 0,6 por cento (metade do que tinha sido apurado no trimestre anterior) com as despesas de consumo duradouro a serem as principais responsáveis por este comportamento.


As janelas partidas são boas para a economia?:

Have you ever been witness to the fury of that solid citizen, James Goodfellow[1], when his incorrigible son has happened to break a pane of glass? If you have been present at this spectacle, certainly you must also have observed that the onlookers, even if there are as many as thirty of them, seem with one accord to offer the unfortunate owner the selfsame consolation: "It's an ill wind that blows nobody some good. Such accidents keep industry going. Everybody has to make a living. What would become of the glaziers if no one ever broke a window?"


A resposta a todas estas perguntas é não.

Não porque, um dos factores que nos permite hoje produzir mais riqueza que a que era produzida há 10 anos é o capital que entretanto foi acumulado. O capital permite-nos produzir riqueza de uma forma mais eficiente. E só é possível acumular capital se a riqueza produzida for superior à riqueza consumida. O que faz uma economia crescer é a poupança e não o consumo.

Os estímulos ao consumo produzem, quanto muito, um efeito de curto prazo. Mas minam o crescimento a longo prazo porque são feitos à custa da poupança.