Liberdade de Expressão

 

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quarta-feira, novembro 26, 2003

 
Somos todos keynesianos II

Diz o Irreflexões:


O lúcido Liberdade de Expressão ou não percebeu ou finge não saber que o défice actual não significa maior investimento (pelo contrário, significa menor investimento).

Ele resulta de um descalabro do lado das receitas e do facto de, do lado das despesas, se ter sacrificado o investimento e mantido (e até aumentado) a despesa corrente, apesar da saída de uns quantos milhões do défice pela via da empresarialização de alguns hospitais.


Tudo isso é irrelevante para o meu argumento. Quer o dinheiro seja gasto em investimento, quer seja gasto em despesa corrente, quer seja poupado em impostos, a verdade é que o estado está a injectar 5% do PIB na economia. Os efeitos a curto prazo na economia têm forçosamente que ser os mesmos.

Os efeitos do investimento só se sentem a longo prazo. Aliás, Portugal devia estar agora a beneficiar dos efeitos dos investimentos do governo Guterres. Onde é que eles estão?

O investimento do estado só tem efeitos na actual crise através do aumento das despesas. Nunca através do retorno do investimento.