Liberdade de Expressão |
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quarta-feira, outubro 29, 2003
Não percebo porque é que o Cruzes faz esta separação. As empresas são detidas por pessoas, que não são necessariamente ricas. E nem todas as emresas são grandes empresas. Podemos estar a falar de um café ou de uma papelaria. Ou podemos estar a falar de IRC pago por pequenos accionistas de uma grande empresa. O dinheiro pago em IRC é dinheiro que não vai para o bolso dos accionistas das empresas. Logo, todo o IRC é pago por pessoas. Esta separação do Cruzes é estranha porque o Cruzes coloca todo o IVA na conta dos "Privados". Mas o IVA não incide só sobre bens de consumo. Incide também sobre bens de capital e serviços comprados pelas empresas. E na prática, os custos do IVA são partilhados entre o produtor e o consumidor, dependendo das condições do mercado. O recente aumento do IVA mostrou isso mesmo. O aumento não se reflectiu totalmente no consumidor porque as empresas baixaram as margens de lucro. Agora, o que os números do orçamento mostram é que não são os trabalhadores por conta de outrém que, nessa condição, mais contribuem. JoaoMiranda 2:00 da tarde
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