Liberdade de Expressão

 

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domingo, setembro 14, 2003

 
Cruzes Canhoto elogia o liberalismo

O J está a transformar-se lentamente num liberal. Vejam só o que ele escreveu:

A tal eu acrescentaria também o exemplo da Europa quinhentista. Após os movimentos protestantes, os estados tiveram duas opções. Uns, como o Sacro Império e a Inglaterra antes de Isabel I, fizeram o que era óbvio e natural e mergulharam em grandes matanças religiosas. Os segundos, como a Holanda, os colonos americanos e a Inglaterra pós-Isabel I, tiveram a ideia peregrina que passar a rezar cada um para seu lado e ganhar dinheiro em conjunto. A ideia funcionou tão bem que os restantes países vizinhos tomaram nota. Depois foi bola de neve. J


É uma ideia brilhante, de facto. Nem tu me obrigas a ter a tua religião nem eu te obrigo a teres a minha. É também uma solução imparcial. A única solução imparcial. E é uma solução puramente liberal.

É uma solução que pode ser utilizada para resolver outros problema.

Não precisamos de adoptar todos o mesmo sistema económico. Eu opto por aderir a uma cooperativa e tu optas por criar uma empresa.

Não precisamos de adoptar uma única moeda. Eu opto pelo escudo, tu pelo euro.

Não precisamos de falar uma única língua. Eu falo português, tu Mirandês.

Não precisamos de aderir todos ao mesmo sistema educativo. Tu adoptas o teu, e eu o meu, e cada um paga o seu.

Não precisamos de aderir todos ao mesmo sistema de segurança social. Cada um poderá escolher o seu.

Não precisamos de ver (e pagar) todos as mesma televisão pública.

E estas ideias também colocam em causa a necessidade de constituições com orientações detalhadas sobre como devem ser resolvidos os mais importantes problemas políticos.