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sábado, julho 12, 2003
O Crítico, a economia, a matemática e o estado
O Crítico comentou este artigo sobre sindicalismo e pergunta o que é a eficiência. Uma economia é eficiente quando as preferências de todos os agentes são satisfeitas, os recursos são correctamente alocados para satisfazer essas preferências e a taxa de crescimento é elevada.
O texto do Crítico leva-me a fazer-lhe várias perguntas:
1- O Crítico não discute salários. Porquê? A discussão não é relevante?
2- Que equações matemáticas justificam a crença do Crítico no estado?
3 – O Crítico acha que a educação não pode estar entregue aos privados. Que legitimidade é que o estado tem para me cobrar impostos para educar os meus filhos?
4 – Porque é que a educação dos meus filhos deve estar sob controlo democrático colectivo de 10 milhões de pessoas?
5 – Se o estado controla a cultura e a arte, quem determina o que tem valor na cultura e na arte? O valor é determinado colectivamente? É determinado por uma comissão de especialistas? Quem determina o valor dos especialistas? É determinado pelo Ministro da Cultura? E se o ministro da cultura for um tolo?
6 – Porque é que o Crítico acredita que um sistema privado não promove a ética e um sistema público a promove?
7 - O Crítico está familiarizado com a “Public Choice School”?
8 – Porque é que o crítico acredita que o controlo democrático da educação através do estado pode ser efectivo, mas o controlo directo dos principais interessados (os consumidores) não pode?
9 – Será que o Crítico acredita que as pessoas que estão no estado são diferentes das pessoa que estão nas empresas privadas? O funcionário público é ético e o funcionário privado não é?
10 – Porque é que a Suécia está a adoptar o sistema de Vouchers?
11 – A caracterização que o crítico faz do liberalismo é correcta? É esse o liberalismo defendido pelo Liberdade de Expressão ou pela Causa Liberal? Em que autores liberais se baseou o Crítico para escrever os dois últimos parágrafos do seu post
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