Liberdade de Expressão

 

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quinta-feira, junho 05, 2003

 
O caso a favor da guerra

Esta foi a minha justificação da Guerra contra o Iraque, escrita no dia 9 de Março de 2003 publicada aqui. Publico-a outra vez para mostrar que a existência de armas de destruição maciça no Iraque é para mim irrelevante para a justificação da guerra.


1 - Todo e qualquer ser humano tem o direito fundamental à vida, à liberdade e à participação política numa democracia. Saddam Hussein viola sistematicamente
todos estes direitos dos iraquianos, logo o uso da força para acabar com o regime iraquiano é legítimo.

2 - Saddam Huessein é um apoiante declarado do terrorismo em Israel;

3 - Saddam Hussein violou consecutivamente 17 resoluções das Nações Unidas, incluindo a última. Logo, o uso da força contra o Iraque é legítimo.

4 - Um sitema legal internacional que não possua meios para impor as suas decisões pela força é inútil.

5 - Os EUA e o Reino Unido defendem a única solução não utópica para a violação dos direitos humanos no Iraque e para forçar o cumprimento das resoluções da ONU.

6 - Os pacifistas defendem apenas a continuação do Status Quo o que significa a perpetuação da ditadura, da violação sistemática dos direitos humanos, da violação
de resoluções da ONU e da ameaça militar iraquiana. Nenhum pacifista defendeu até ao momento uma solução para o problema do Iraque. Aliás, para os pacifistas nem parece haver um problema.

Perante esta situação, eu apoio a única solução viável para o problema, como aliás já apoiei a invasão do Afganistão e as intervenções na Bosnia e no Kosovo.


[Nota: antes da guerra já se sabia que o Iraque tinha violado a 17ª resolução do Conselho de Segurança. O Iraque não colaborou activamente com os inspectores da ONU como era obrigado a colaborar e não declarou, como era obrigado a declarar, o destino das armas químicas e biológicas que existiam em 1991. O destino dado a estas armas nunca foi esclarecido.]