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quinta-feira, abril 10, 2003
Os mortos não ganham batalhas
Os relativos comparam as baixas americanas na Segunda Guerra Mundial (295,000) com as baixas soviéticas (25 milhões) para relativizar o papel dos EUA na libertação da Europa. O problema deste cálculo é que é preciso acertar o zero: na União Soviética, o próprio regime matava milhões de pessoas em tempo de paz e continuou a matá-las em tempo de guerra enviando-as para ataques verdadeiramente suicidas. O respeito pela vida é muito maior nas ditaduras do que nas democracias, como ficou mais uma vez provado no Iraque.
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